Saturday, March 12, 2011

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"Oiço o Teu desafio.Ouço-o.Por favor diz-me mais sobre a vida neste planeta numa escala mais grandiosa.Diz-me como as nações se podem entender entre si para que "nunca mais haja guerra".



Sim.Observo agora o que observei antes.Uma resposta a curto prazo podia ser o que alguns chamaram um governo mundial único,com um tribunal mundial para resolver disputas(um tribunal cujos veredictos não possam ser ignorados,como acontece no Tribunal Mundial actual)e uma força mundial de manutenção da paz para garantir que nenhuma nação--por mais poderosa ou influente--possa jamais agredir outra.

É uma verdade patente que o poder no teu mundo não pode continuar a residir desproporcionalmente numa qualquer nação individual,mas deve estar nas mãos de todo grupo de nações existentes no planeta.Só dessa forma o mundo poderá finalmente ter paz,apoiado no conhecimento inabalável de que nenhum déspota--por muito grande e poderosa que seja a sua nação individual--poderá jamais prejudicar os territórios de outra nação,ou ameaçar as suas liberdades.

As nações mais pequenas não precisarão mais de depender da boa vontade das maiores,tendo muitas vezes de vender baratos os seus recursos e ceder as suas melhores terras para bases militares estrangeiras para a obter.Neste novo sistema,a segurança das nações mais pequenas será garantida não por aqueles a quem servem,mas por quem as apoia.

Da mesma maneira,as nações não mais seriam ameaçadas economicamente,sujeitas a chantagem para adoptarem determinadas linhas de actuação pelos seus parceiros comerciais de maior dimensão,obrigadas a cumprir certas"linhas orientadoras" para receberem ajuda externa,ou mandatadas para agir de determinadas formas para se qualificarem para a simples assistência humanitária.

No entanto,alguns dentre vós argumentariam que um sistema de governação global como esse reduziria a independência e a grandeza das nações individuais.Na verdade,aumentá-las-ia-- e é precisamente isso que as nações maiores,cuja independência é assegurada pelo poder,não pela lei nem pela justiça,receiam.Porque então deixariam as nações maiores de impor automaticamente a sua vontade,passando a ser ouvidas equitativamente as considerações de todas as nações.E as nações maiores não poderiam controlar e acumular a maior parte dos recursos mundiais,mas teriam de os dividir mais equitativamente.

Um governo mundial nivelaria o terreno-- e esta ideia,embora dirigida ao centro do debate sobre a dignidade humana de base,é um anátema para os "que têm" do mundo,que querem que os "que não têm" vão em busca das suas próprias fortunas-- ignorando,é claro,o facto de que os "que têm" controlam tudo o que os outros buscariam.

As revoluções e a guerra civil são inevitáveis,como são as guerras entre nações,enquanto os "que têm" continuarem a procurar explorar os "que não têm" sob o disfarce de fornecer oportunidade.



Lembra-te de que,quando falamos de igualdade,queremos dizer igual oportunidade,não igualdade de facto.A verdadeira "igualdade" nunca será alcançada,e agradeçam que assim seja.

Porque a igualdade é uniformidade--e a última coisa de que o mundo precisa é uniformidade.Não,não estou aqui a argumentar para um mundo de autómatos,em que cada um recebe um quinhão idêntico de um Governo Central do tipo "Big Brother".

Falo de um mundo em que duas coisas são garantidas:

1. O suprimento das necessidades básicas.

2. A oportunidade de ir mais além.

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In Conversas com Deus (livro 2) de Neale Donald Walsh

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